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    Câncer De Próstata

    Câncer De Próstata

    Veja aqui tudo a respeito do câncer que mais acomete os homens

    A idade média do diagnóstico do câncer de próstata é ao redor dos 70 anos. Excluindo os cânceres de pele não melanomas é o câncer mais comum nos homens e o segundo câncer que mais mata homens no Brasil.

    Homens com o pai ou o  irmão afetado pela doença apresenta o dobro ou triplo de chance de desenvolver câncer de próstata e deve começar os exames de rotina da próstata mais cedo (com 45 anos). A dieta rica em gordura também é um fator de risco para a doença.

    cancer-de-prostata-tratamento-campo-grandeExame digital da próstata, utilizado no diagnóstico precoce do Câncer de Próstata.

    O rastreamento (check-up ou screening) para câncer de próstata deve ser feito por todos os homens a partir dos 50 anos ou 45 anos se tiver algum fator de risco (descrito anteriormente) e deve ser repetido ao longa da vida até pelo menos a idade de 70 anos.

    O “check-up da próstata” deve ser realizado  através de história clínica, exame digital da próstata (exame de toque) e medida do PSA. De maneira geral, o valor da normalidade do PSA deve ser abaixo de 2,5ng/ml, mas as variações devem ser analisadas caso a caso. Métodos novos para auxiliar no diagnóstico têm sido desenvolvidos, como o PCA3 que é um marcador genético medido na urina e a ressonância multiparamétrica de próstata, mas o diagnóstico definitive só é possível com a biópsia de próstata

    Naqueles pacientes diagnosticados com CAP procede-se ao estadiamento completo que inclui o exame digital da próstata, cintilografia óssea, ressonância de pelve e radiografia de tórax. Os principais fatores prognósticos para CAP são o grau de Gleason (fornecido pela biópsia e que se refere ao grau de diferenciação do tumor), o PSA pré-tratamento, o exame digital da próstata (se há nódulos ou tumor saindo da próstata), e o resultado dos exames complementares que demonstram se o tumor encontra-se restrito a próstata ou com disseminação linfonodal ou à distância.

    Naqueles pacientes com doença localizada e com exames demonstrando bom prognóstico (PSA <10, Gleason < 7, menos de 3 fragmentos comprometidos na biópsia) pode-se oferecer apenas a vigilância ativa. Esta opção consiste no acompanhamento do paciente com história, exame físico, exames de PSA seriados e repetição de biópsia sem necessidade de tratamento imediato. O tratamento fica reservado para aqueles pacientes que apresentarem evolução da doença durante o acompanhamento. Para pacientes com doença de pior prognóstico ou que desejam um tratamento ativo, as seguintes opções apresentam bom resultado: prostatectomia radical ou radioterapia da próstata.

    A cirurgia radical da próstata no passado causava grandes problemas para o homem que era submetido a ela. No início da década de 80 houve avanços significativos no conhecimento da anatomia da próstata e dos nervos relacionados à ereção com melhoria importante dos resultados. Além da redução das complicações como sangramento, houve melhora dos resultados relacionados à potência e continência.

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    No final da década de 2000, a técnica cirúrgica ganhou um importante aliado, o Robô. Através de  uma plataforma robótica, o cirurgião passou a não operar diretamente o paciente. Ao invés disso, o cirurgião controla à distância os braços mecânicos dentro do paciente e que realizam a cirurgia. Além disso, as câmeras do Robô passaram a ser 3D.

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    Os dados atuais, mostram que em mãos experientes, as taxas de cura são elevadas em qualquer uma das técnicas. As chances do paciente ter ereção após a cirurgia é muito grande com ambas as técnicas, desde que, a cirurgia seja realizada por equipe experiente. E as taxas de incontinência são desprezíveis. Sabe-se que o número de cirurgias deste tipo que o cirurgião realiza por ano tem implicação direta no resultado para o paciente.

    A base terapêutica do tratamento do CAP avançado é o bloqueio hormonal. Entre os tratamentos disponíveis temos a castração cirúrgica, realizada através da orquiectomia e a castração química, que utiliza análogos do LH-RH, estrógenos ou antiandrogênicos periféricos. Atualmente, há ainda uma terceira linha de tratamento com uma droga potente e eficaz chamada Abiraterona e Enzalutamina. A qumioterapia também é arsenal terapêutico na luta contra o câncer de próstata.

     

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